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1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 25(S4): S36-S47, jan. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-761205

ABSTRACT

Estudos recentes foram realizados com o intuito de evidenciar vantagens no uso da anestesia peridural em diversas especialidades. Na cirurgia cardíaca, ela reduziu o risco de arritmias supraventriculares e complicações pulmonares sem influenciar diretamente na mortalidade, na incidência de infarto agudo do miocárdio e de acidente cerebrovascular. Em procedimentos ortopédicos promoveu bom controle da dor pós-operatória, principalmente em cirurgias de correção de escoliose. Todavia, não teve impacto significativo em desfechos pós-operatórios. Nas cirurgias urológicas oncológicas não foi encontrada associação entre o uso do bloqueio peridural e a diminuição da recorrência tumoral. Houve redução do sangramento perioperatório e controle adequado da dor sem ocorrer, no entanto, alteração no tempo de internação hospitalar. Nas cirurgias torácicas, atualmente tem perdido espaço para o bloqueio paravertebral, que se mostrou igualmente eficaz e com melhor perfil de efeitos colaterais. Na população pediátrica, o bloqueio peridural se destaca frente às outras modalidades analgésicas, sobretudo em cirurgias de grande porte. O risco de complicações associadas diminui progressivamente com o aumento da idade e a execução da técnica sob anestesia geral ou sedação profunda é aparentemente segura. Em gestantes, a analgesia peridural permite alívio da dor e não há evidência de que aumenta a incidência de cesáreas, porém em situações de urgência o bloqueio subaracnóideo é preferido. Estudos que avaliaram a anestesia peridural em cirurgias abdominais verificaram retorno precoce do trânsito gastrintestinal, sem aumento na incidência de deiscência anastomótica. O uso do bloqueio em cirurgias laparoscópicas ainda é controverso.


Recent studies have been conducted to elucidate the advantages of using epidural anesthesia in several specialties. In cardiac surgery, it was shown to reduce supraventricular arrhythmias and pulmonary complications risk, without having a direct effect on mortality,myocardial infarction and cerebrovascular events. Epidural anesthesia produced better pain control after orthopedic procedures, especially after scoliosis correction, however it has no significant impact in postoperative outcomes. No correlation between the use of epidural block and tumor recurrence could be found in urological oncological surgeries. Reduced bleeding and good pain control has been achieved without reduction on hospitalization duration. In thoracic surgeries, recently, it is being replaced by paravertebral block, which can be equally effective and with better collateral profile. Epidural anesthesia is preferable over the other analgesic modalities, in the pediatric population, especially for major procedures. The complications risk with its use reduces progressively with increasing age and the execution of the technique under general anesthesia or deep sedation is apparently safe. Epidural analgesia in parturients relief pain and there is no evidence on increasing cesarean rate, but in the emergency scenarios subarachnoid spinal anesthesia is still preferred. Studies have evaluated the epidural blockade in abdominal surgeries, it was shown to allow fast return of bowel movements without increasing the incidence of anastomotic leakage. Its use in laparoscopic surgery is still controversial.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pain, Postoperative , Anesthesia Department, Hospital , Anesthesia, Epidural/adverse effects , Anesthesia, Epidural/methods , General Surgery/instrumentation , Indicators of Morbidity and Mortality , Analgesics, Opioid , Anesthetics, Local
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 24(supl.3)jan.-jun. 2014.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-719996

ABSTRACT

Os concentrados de complexo protrombínico (CCPs) contêm fatores de coagulação dependentes da vitamina K em uma concentração 25 vezes maior que a do plasma e são classificados em compostos de três ou quatro fatores, de acordo com a presença do fator VII (FVII). Quando comparados ao plasma fresco congelado (PFC), são mais eficazes, podendo ser administrados rapidamente e com baixa dose para atingir o efeito desejado. O perfil de segurança dos CCPs ainda é incerto, já que eventos adversos, principalmente tromboembólicos, foram relatados com o seu uso. Os CCPs foram desenvolvidos, inicialmente, para o tratamento da hemofilia B. Hoje, sua indicação principal é a reversão emergencialda anticoagulação induzida por antagonistas da vitamina K. Após a criação dos concentrados de fatores específicos, os CCPs têm sido utilizados em hemofílicos, na sua forma ativada, para profilaxia de sangramento no peroperatório de pacientes portadores de anticorpos inibidores. Diversos trabalhos demonstram bons resultados com o uso de CCPs na coagulopatia dilucional induzida pelo trauma e cirurgia cardíaca. Redução do sangramento e diminuição da necessidade de hemotransfusão foram verificadas quando administrados em associação ao concentrado de fibrinogênio, porém estudos de maior impacto ainda são necessários para comprovar tais benefícios. Novos anticoagulantes orais (NACs) foram introduzidos como substitutos de cumarínicos. Mesmo com mais previsibilidade, estes não possuem antídotos conhecidos. Os CCPs ainda não são indicados de rotina no peroperatório de usuários de NACs, exceto em casos de sangramento importante ou em órgãos críticos. Em hepatopatas, CCPs são promissores, porém poucos trabalhos avaliam sua segurança e eficácia nesse perfil de paciente.


Prothrombin Complex Concentrates (PCCs) contain clotting factors that are vitamin K-dependent at a concentration 25 times greater than the plasma and are classified into compounds of three or four factors according to the presence of factor VII (FVII). When compared to frozen fresh plasma(FFPs), those are more effective, and can be administered quickly and at low doses to achieve the desired effect. The safety profile of PCCs is still uncertain because its adverse events, especially thromboembolic ones, have been reported with its use. PCCs were developed initially for thetreatment of hemophilia B. Today, its main indication is the emergency reversal of anticoagulation induced by vitamin K antagonists. After the creation of specific concentrate factors, PCCs have been used in hemophiliacs, in its activated form, for the prophylaxis of bleeding in the peri-operative period of patients who are carriers of antibody inhibitors. Several studies demonstrate good results with the use of PCCs in dilutional coagulopathy induced by trauma and cardiac surgery. Reduced bleeding and decreased need for blood transfusions were observed when administered in association with fibrinogen concentrate; however, high-impact studies are still needed to prove such benefits. New oral anticoagulants (NACs) were introduced as coumarin replacements, which even with more predictability there are no known antidotes. The PCCs are still not routinely indicated in the per-operative period for NACs users,except in cases of major bleeding or in critical organs. PCCs are promising options for patients with liver disease; however, few studies assess its safety and efficacy in these patients.

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